terça-feira, 28 de janeiro de 2014

9 dos animais mais raros da Terra


O site da Revista National Geographic construiu uma lista com 9 das mais raras espécies de animais do nosso planeta. Confira!

Panthera pardus orientalis: Leopardo-de-Amur

Leopardo-de-Amur
O Leopardo-de-Amur pode ser encontrado na região de Primorye, na Rússia, e é uma rara subespécie de leopardo. Um censo realizado em 2007 datou entre 16 e 20 adultos e 5 a 6 filhotes. Está criticamente ameaçado de extinção pela International Union for Conservation of Nature (IUCN).

Dicerorhinus sumatrensis: Rinoceronte-de-Sumatra

Rinoceronte-de-Sumatra
O rinoceronte-de-Sumatra está em perigo de extinção, com uma população estimada em menos de 275 indivíduos. O risco de extinção está fortemente relacionado ao comércio ilegal de seus chifres.

Gorilla gorilla gorilla

Gorilla gorilla gorilla
Esse primata vive nos bosques montanhosos das planícies do centro-oeste do continente africano.  Pesquisas desde a década de 1980 sugerem que a caça comercial e surtos do vírus Ebola estão por trás de números decadentes da espécie na África.

Burramys parvus: Rato pigmeu australiano

Rato pigmeu australiano
Este é  o único mamífero australiano que vive em ambientes alpinos. Sua população vem diminuindo severamente devido à fragmentação e destruição de seu habitat, por causa da construção de resorts e estações de esqui, principalmente.

Crocodylus mindorensis: crocodilo filipino

Crocodilo filipino
Este é um crocodilo de água doce relativamente pequeno. É um réptil que habita lagos, lagoas, pântanos e outros corpos de água doce. Porém, seu habitat vem sendo convertido em plantações de arroz. Além disso, é alvo de pesca e de caça destrutiva, que usa dinamites como método para captura.

Geronticus eremita: ibis-eremita

Ibis-eremita
Esta ave pensava-se estar extinta, até ser redescoberta no deserto sírio perto de Palmyra, em 2002. As principais ameaças à esta espécie são a caça e o declínio de seu habitat.

Agalychnis moreletii: Rã de Morelet

Rã de Morelet
Esta rã pertence a uma das espécie das quais os cientistas preveem o declínio de mais de 80% nos próximos 10 anos. É uma espécie nativa do México e em algumas partes da América do Sul e é ameaçada, principalmente, pela destruição de seu habitat e por doenças causadas por infecção fúngica.

Dryococelus australis: Bicho pau da ilha de Lord

Bicho pau da ilha de Lord
Esta é mais uma espécie que se pensava estar extinta, por volta de 1920, em decorrência da introdução de ratos em sue habitat, na Ilha Lord Howe, entre Austrália e Nova Zelândia. Porém, em 2001, essa espécie de bicho-pau foi redescoberta a 22 quilômetros de sua ilha de origem, num paredão de rochas chamado de Ball’s Pyramid.

Addax nasomaculatus: Antílope-branco

Antílope-branco
Cientistas estimam que existem cerca de 300 indivíduos na vida selvagem criticamente ameaçados. Sua população diminui expressivamente devido à caça, pressão antrópica por parte do turismo. Hoje em dia é encontrado somente em Niger, na África. [National


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Animais do pantanal mato-grossense serão protegidos por novo projeto


Animais do pantanal mato-grossense serão protegidos por novo projeto

25 de setembro de 2013 às 15:00

Estudar espécies com riscos de extinção e promover o desenvolvimento ambiental de uma área com fauna e flora exuberantes. Esses são alguns dos objetivos do projeto Bichos do Pantanal, implantado este mês em Cáceres, a 250 km de Cuiabá, pelo Instituto Sustentar de Responsabilidade Socioambiental, em parceria com uma empresa do governo federal. A pesquisa vai durar dois anos, com possibilidade de prorrogação por igual período.
A onça-pintada é uma das espécies típicas do Pantanal mato-grossense (Foto: Douglas Trent)
A onça-pintada é uma das espécies típicas do Pantanal mato-grossense (Foto: Douglas Trent)
O Pantanal tem, catalogadas, 212 espécies de mamíferos e anfíbios, 656 de aves, 98 de répteis, 325 de peixes. A pesquisa, no entanto, terá como prioridade estudar animais como ariranhas, lontras, onças-pintadas e aves, com o objetivo de aumentar o conhecimento sobre esses bichos e também ajudar na preservação deles.
“No Pantanal é impossível estudar todas as espécies, por causa da grande diversidade. Então, escolhemos estudar aquelas com riscos de extinção”, diz o pesquisador-chefe do projeto, o ecólogo americano Douglas Trent, que ressalta que as ariranhas e as lontras ainda foram pouco estudadas no próprio habitat.
O estudioso vai navegar por dois anos pelo rio Paraguai, entre Cáceres e a Estação Ecológica de Taiamã, no barco sede da pesquisa, com outros três pesquisadores. A navegação também vai permitir o levantamento dos peixes que vivem naquelas águas.
 (Foto: Douglas Trent)
(Foto: Douglas Trent)
Trent, que estuda o Pantanal há mais de 30 anos, diz que é difícil saber os números exatos das espécies citadas porque não há referências sobre o assunto. “É preciso que haja um ponto de comparação. Começar a monitorar hoje e ver os resultados daqui a cinco ou dez anos. Saber onde estão, a quantidade de famílias. Isso precisa ser feito”, explicou.
O levantamento da população e dieta das onças-pintadas, ariranhas, lontras e aves será feita por meio de câmeras trap instaladas na mata e também embaixo d’água.
Por meio de fotografias e filmagens, será possível identificar os animais. Indivíduos de algumas espécies têm características específicas, explica a coordenadora do Instituto Sustentar, Jussara Utsch.
A onça-pintada, por exemplo, tem manchas na testa que são a ‘impressão digital’ dela. Nas ariranhas, as manchas ficam no pescoço. As lontras, no entanto, não têm essa característica, o que torna ainda mais difícil identificá-las.
“Nesse caso, as câmeras vão ficar submersas nos rios. Esses animais são mais ariscos e, por isso mesmo, fica mais trabalhoso estudar”, diz Jussara.
A ariranha é uma espécie pouco estudada em seu habitat no Brasil (Foto: Douglas Trent)
A ariranha é uma espécie pouco estudada em seu habitat no Brasil (Foto: Douglas Trent)
No caso das aves, além das fotos e vídeos com as câmeras trap, haverá ainda gravação de voz desses animais. Os pesquisadores querem saber detalhes da dieta e a sazonalidade, ou seja, em que época do ano são encontradas determinadas espécies na região.
Já os peixes serão capturados com anzóis especiais, que não machucam, e tarrafas. As espécies vão ser fotografadas e, ainda, terão analisados quesitos como a ocorrência de parasitas e a saúde, de forma geral. Depois, serão soltos no rio.

Novo golfinho de água doce é descoberto no Brasil

ovo golfinho de água doce é descoberto no Brasil

O boto-do-Araguaia representa a quinta espécie desses animais conhecida no planeta, e pode estar ameaçado de extinção

Boto-do-Araguaia: Crânio e mandíbula da nova espécie descoberta
Boto-do-Araguaia: Crânio e mandíbula da nova espécie descoberta (Hrbek et al)
Cientistas brasileiros identificaram uma nova espécie de golfinho de água doce na região da Amazônia. Batizado como boto-do-Araguaia, ele representa a quinta espécie desse tipo de animal conhecido no planeta. A pesquisa, realizada por cientistas da Universidade Federal do Amazonas, em Manaus, foi publicada nesta quarta-feira, no periódico Plos One.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: A New Species of River Dolphin from Brazil or: How Little Do We Know Our Biodiversity 

Onde foi divulgada: periódico Plos One

Quem fez: Tomas Hrbek, Vera Maria Ferreira da Silva, Nicole Dutra, Waleska Gravena, Anthony R. Martin e Izeni Pires Farias

Instituição: Universidade Federal do Amazonas e outras

Resultado: Os pesquisadores descobriram uma nova espécie de golfinho de água doce no Brasil, o boto-do-Araguaia
Os autores descobriram um pequeno grupo de golfinhos na bacia do rio Araguaia – também conhecidos como botos no Brasil – que se distinguiam das demais populações. A realização de testes genéticos confirmou se tratar de espécies diferentes, uma das quais ainda não havia sido identificada.
O boto-do-Araguaia, que recebeu o nome científico Inia araguaiaensis, representa a primeira descoberta de um golfinho de água doce em quase 100 anos. O último caso ocorreu em 1918, quando os cientistas descobriram o golfinho branco chinês ou bajii (Lipotes vexillifer), que foi considerado extinto depois de uma missão de busca feita em 2006 não ter encontrado nenhum desses animais.
Thinkstock
Boto-cor-de-rosa, "parente" da nova espécie descoberta
Parentes próximos – O estudo mostrou que os botos-do-Araguaia se separaram das outras espécies de botos da América do Sul há mais de dois milhões de anos. Os pesquisadores acreditam que a nova espécie é derivada do boto-cor-de-rosa, presente na Amazônia, apesar de ter se distanciado dele há muito tempo.
Os dois são muito parecidos fisicamente, com exceção do número de dentes desses animais e seu tamanho – a espécie do Araguaia é menor. As razões que possibilitaram a separação entre duas espécies são principalmente genéticas. Segundo Tomas Hrbek, principal autor do estudo, as diferenças entre eles são maiores do que entre outras espécies de golfinhos.
Ameaça – Os pesquisadores brasileiros afirmam terem visto aproximadamente 120 botos-do-Araguaia durante as 12 semanas de duração do estudo, e estimam que existam, no total, cerca de 600 a 1 000 desses animais na região. Eles alertam para o fato de que o novo boto já pode estar seguindo o caminho de seu parente chinês, pois os golfinhos de água doce são comumente mortos para evitar que atrapalhem pescarias.
"Os golfinhos de água doce são um dos animais mais raros e mais ameaçados dentre os vertebrados", escrevem os pesquisadores no artigo. Três das quatro espécies de golfinhos de água doce conhecidas até então estão na lista de animais ameaçados da União Internacional de Conservação da Natureza (IUCN), e os pesquisadores acreditam que o boto-do-Araguaia deve ser classificado, pelo menos, como "vulnerável".
"Desde a década de 1960 a bacia do rio Araguaia tem sofrido a pressão causada pela presença humana, com o desenvolvimento de indústrias, agricultura e pecuária e a construção de hidrelétricas, que têm efeitos negativos sobre o ecossistema", escrevem os pesquisadores.
Boto-do-Araguaia: Crânio e mandíbula da nova espécie descoberta